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Concessionária Hyundai Motor Company. A Hyundai fabrica veículos na Coreia do Sul e Montgomery, Alabama.
Concessionária Hyundai Motor Company. A Hyundai fabrica veículos na Coreia do Sul e Montgomery, Alabama.| Foto: BigStock

Uma fornecedora da Hyundai teria usado trabalho infantil na fabricação de peças para a linha de montagem da montadora coreana nas proximidades de Montgomery, Alabama, Estados Unidos, de acordo com a polícia local, a família de três trabalhadores menores de idade e oito atuais e ex-funcionários da fábrica.

A agência de notícias Reuters noticiou que trabalhadores menores de idade, em alguns casos de até 12 anos, trabalharam recentemente em uma fábrica de estampagem de metal operada pela Smart Alabama, listada pela Hyundai nos registros corporativos como uma unidade de propriedade majoritária. Ela fornece peças para alguns dos carros e SUVs mais populares da montadora em Montgomery, a principal fábrica nos Estados Unidos.

A Reuters informou que soube da situação na fornecedora após o breve desaparecimento em fevereiro de uma criança migrante da Guatemala que mora no Alabama. A menina de 13 anos e seus dois irmãos, de 12 e 15 anos, trabalharam na fábrica no início deste ano e não estavam indo à escola, segundo fontes da agência de notícias. O pai dos menores, Pedro Tzi, confirmou os relatos em entrevista à Reuters.

Nesta sexta-feira (22), a Hyundai declarou que "não tolera práticas ilegais de emprego em nenhuma entidade". Em outra declaração, a Smart disse que segue as leis federais, estaduais e locais e nega "qualquer alegação de que empregou conscientemente alguém que não seja elegível para o emprego". A empresa disse que depende de agências de trabalho temporário para preencher vagas e espera que "essas agências sigam a lei ao recrutar, contratar e colocar trabalhadores em suas instalações".

A força policial de Enterprise, a cerca de 70 quilômetros da fábrica em Luverne, não tem jurisdição para investigar possíveis violações de leis trabalhistas na fábrica, mas confirmou os fatos e encaminhou informações à procuradoria-geral do estado.

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