Forças sírias expulsaram, nesta quarta-feira, rebeldes que estavam na área de Heffa, na costa do Mar Mediterrâneo. Segundo a televisão estatal, elas retomaram o controle da região após oito dias de violentos bombardeios e confrontos.
A montanhosa região é uma das várias áreas onde forças do governo combatem rebeldes na tentativa de recuperar território. A retomada da região é particularmente importante para o regime porque a cidade fica a cerca de 30 quilômetros da cidade natal do presidente Bashar Assad, Kardaha, na província de Latakia, que é o berço da minoria alawita, à qual Assad e a elite governante pertencem.
A televisão estatal informou que forças do regime haviam "limpado" Heffa de "grupos terroristas armados".
Acredita-se que centenas de combatentes rebeldes estavam agrupados no local e que saíram durante a noite, após intensos combates em Heffa e nas vilas próximas. Os combatentes rebeldes fugiram para as vilas de Zanqufa, Dafil e Bakkas, disse Rami Abdul-Rahman, diretor do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres.
Não está claro ainda se os observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) conseguirão chegar a Heffa. Na terça-feira, uma multidão irritada lançou pedras e paus contra os veículos dos observadores na medida em que se aproximavam da área, forçando-os a dar meia-volta.
Explosões e chamas foram vistos na cidade de Homs, região central do país, onde forças sírias realizaram contínuos bombardeios que atingiram os bairros de Khaldiyeh, Jouret al-Shayyah e a cidade velha, controlados por rebeldes.
Na cidade de Deir Baalbah, soldados e rebeldes trocaram disparos em áreas residenciais, como mostra um vídeo amador que supostamente mostra uma cena do local. As informações são da Associated Press.
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