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Unidade móvel da artilharia israelita bombardeia Faixa de Gaza. Israel intensificou os bombardeios nesta quinta em dia que poderia ser um empurrão final contra o Hamas antes de um cessar-fogo | Yannis Behrakis / Reuters
Unidade móvel da artilharia israelita bombardeia Faixa de Gaza. Israel intensificou os bombardeios nesta quinta em dia que poderia ser um empurrão final contra o Hamas antes de um cessar-fogo| Foto: Yannis Behrakis / Reuters

Fontes diplomáticas e do Hamas afirmaram nesta quinta-feira (15) que o movimento islâmico disse ao Egito que concordaria com um cessar-fogo por um ano, renovável, na Faixa de Gaza se Israel retirar suas forças do território em uma semana, disseram fontes diplomáticas e do Hamas nesta quinta-feira (15). Na quarta-feira, as negociações por uma trégua se intensificaram quando agências de notícias divulgaram informações de que Israel e o grupo se aproximavam de um acordo no Cairo.

Nesta quinta, o Hamas também pediu a reabertura imediata das fronteiras. Segundo fontes diplomáticas, lideranças israelenses estão analisando os termos da proposta de cessar-fogo do Hamas.

A oferta do movimento islâmico teria acontecido no mesmo dia em que o Exército de Israel afirmou ter matado o ministro do Interior do Hamas, Said Siam, e o chefe de Segurança do grupo, Salah Abu Shreh, em ataque contra uma casa na Cidade de Gaza. Também foi morto Mahmoud Watfah, comandante militar da Cidade de Gaza.

O ataque das Forças de Defesa de Israel foi feito após informações precisas da agência de inteligência Shin Bet. Nesta fase da ofensiva, um dos principais objetivos de Israel é encontrar o refúgio dos maiores líderes do Hamas.

Mesmo após as negociações serem intensificadas na quarta-feira, forças israelenses atingiram na madrugada desta quinta-feira um prédio da ONU na Cidade de Gaza, mas afirmou que tiros foram disparados do local contra seus soldados, que participam do que está sendo classificado pela imprensa israelense como a maior incursão na Cidade desde o início da ofensiva de Israel.

Além do ataque ao prédio das Nações Unidas, no qual três funcionários ficaram feridos, forças israelenses também alvejaram um prédio usado pela imprensa internacional e hospital do Crescente Vermelho (versão islâmica da Cruz Vermelha). Em uma hora de bombardeios, mais 24 pessoas morreram.

Embora, o número de mortos tenha passado de mil na Faixa de Gaza, o chefe do Hamas, Khaled Meshaal, acusou Israel de "encobrir sua derrota" com "massacres" na Faixa de Gaza, afirmando que o Exército israelense sofreu "mais baixas" em suas fileiras que os combatentes palestinos.

Em discurso transmitido pela rede de televisão "Al Jazira", com sede no Catar, Meshaal, exilado em Damasco, disse que "quando o Exército de Israel teme uma derrota, comete massacres contra crianças e civis. Eles (os israelenses) vem matando civis".

Além disso, afirmou que "as vítimas entre os combatentes (do Hamas) são menores que as mortes do inimigo israelense".

O líder também acusou Israel de usar bombas de fósforo em Gaza.

"Israel está matando civis com bombas de fósforo, proibidas internacionalmente, e outros tipos de munição para compensar suas perdas e seu fracasso em romper a resistência", assinalou.

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