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A resposta de líderes internacionais ao terceiro teste nuclear da Coreia do Norte foi imediata. Enquanto a ação foi alvo de críticas de Estados do Ocidente, como EUA e Reino Unido, até Irã e China, aliados de Pyongyang, demonstraram preocupação com o ato. O governo de Teerã, sempre alvo de críticas por também desenvolver um programa nuclear, disse que arsenais de destruição em massa tem que ser destruídos por todos os países.

"Nós achamos que precisamos chegar a um ponto em que nenhum país tenha armas nucleares", disse o porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, Ramin Mehmanparast. "Todas as marmas de destruição em massa e arsenais nucleares têm que ser destruídos", afirmou.

O Ministério do Exterior da China optou por não defender a Coreia do Norte após o ensaio. Ao contrário, Pequim reforçou em comunicado que não apoia o programa nuclear, expressando sua firme oposição a testes nucleares.

"A República Democrática Popular da Coreia, sem se importar com a oposição internacional generalizada, realizou um teste nuclear, ao qual o governo chinês expressa sua firme oposição", afirmou a diplomacia de Pequim.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou o teste e o descreveu como um "ato provocativo". Segundo o líder democrata, a comunidade internacional tem que tomar providências mais eficazes contra as ameaças de Pyongyang.

"O perigo representado pelas atividades ameaçadoras da Coreia do Norte demanda mais ações por parte comunidade internacional", afirmou Obama, em comunicado. "O programa de armas nucleares e mísseis balísticos da Coreia do Norte é uma ameaça a segurança nacional dos EUA e à paz e segurança internacionais. Os EUA continuam vigilantes em relação às provocações norte-coreanas e firme em nossos comprometimentos de defesa com aliados na região", acrescentou.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, classificou o teste como uma "grave ameaça" que não pode ser tolerada. Em nota, ele afirmou que o teste nuclear da Coreia do Norte "é totalmente inaceitável e é uma grave ameaça à segurança do Japão, representando um grande desafio para os esforços internacionais pelo desarmamento."

O secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, disse que a ação da Coreia do Norte foi uma "clara e grave violação" das resoluções do Conselho de Segurança da organização. A ONU fará uma reunião de emergência, ainda hoje, para discutir a situação.

"É deplorável que Pyongyang ignore o forte e claro apelo da comunidade internacional para que dê um basta a qualquer medida provocativa", disse.

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