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Israel aprovou nesta segunda-feira (17) a construção de mais 1.500 casas para colonos judeus em Jerusalém Oriental, disse uma fonte oficial, dias depois de o governo provocar protestos internacionais por causa da autorização para a construção de mais 3.000 moradias em territórios ocupados durante a Guerra dos Seis Dias (1967).

Os palestinos veem os assentamentos como um obstáculo a um processo de paz que resulte na criação do seu Estado. Os assentamentos são considerados ilegais por muitos países, e o novo projeto deve ser construído em uma área da Cisjordânia que foi anexada sem reconhecimento internacional a Jerusalém.

"Condenamos nos mais fortes termos possíveis essas ações israelenses e a determinação de Israel de continuar ampliando os assentamentos e, nesse processo, prejudicando uma solução com dois Estados", disse o negociador palestino Saeb Erekat.

"São passos muito perigosos e alarmantes. O governo israelense está mostrando sua determinação de se contrapor ao desejo da comunidade internacional."

O porta-voz do Ministério do Interior israelense, Efrat Orbach, disse nesta segunda-feira que uma comissão distrital de planejamento "concedeu aprovação preliminar" para o projeto habitacional no bairro de Ramat Shlomo. O projeto ainda precisa passar por outras decisões burocráticas antes de efetivamente começar a ser construído.

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