O premiê israelense, Benjamin Netanyahu. Foto de 9 de dezembro de 2020| Foto: AFP
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Milhares de israelenses protestaram mais uma vez neste sábado (2) contra o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, pedindo a renúncia do líder por causa de acusações de corrupção feitas contra ele, e também pela alegada falha em lidar com a crise do coronavírus.

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Com cartazes em que se lia "Vá embora" e "Somos todos iguais perante a lei", os manifestantes se reuniram em uma praça de Jerusalém próxima da residência oficial de Netanyahu, região que há meses tem sido palco de protestos contra ele.

O primeiro-ministro tem sido acusado de fraude, abuso de confiança e suborno em três casos que implicaram cúmplices multimilionários e magnatas da imprensa local. O premiê nega que tenha cometido irregularidades. Para os opositores, Netanyahu não pode governar o país estando sob suspeita. Nas próximas semanas, começarão as audiências de apresentação de provas nos casos.

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Israel fará em março a quarta eleição nacional em dois anos, no que poderia ser um referendo ao premiê. No entanto, Netanyahu enfrenta desertores do Likud, partido a que pertence.

Os manifestantes também alegaram que o governo do premiê falhou na resposta ao coronavírus. O país, atingido economicamente pela pandemia, está em uma quarentena parcial devido ao aumento do número de casos. Entretanto, Netanyahu e seus aliados têm aproveitado uma campanha que já vacinou 10% da população contra a doença para afirmar que o governo está trabalhando pelo fim da pandemia.