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Pessoas fugindo de conflitos na Tunísia chegam à ilha de Lampedusa, no sul da Itália, em abril de 2011. A instabilidade vivida em países do norte da África está causando uma onda de emigração para a Europa | REUTERS/Antonio Parrinello
Pessoas fugindo de conflitos na Tunísia chegam à ilha de Lampedusa, no sul da Itália, em abril de 2011. A instabilidade vivida em países do norte da África está causando uma onda de emigração para a Europa| Foto: REUTERS/Antonio Parrinello

A Itália passou a Grécia como a maior porta de entrada para imigrantes ilegais na União Europeia no primeiro trimestre do ano, informou a agência reguladora de fronteiras do bloco nesta terça-feira.

A instabilidade vivida em países do norte da África está causando uma onda de emigração para a Europa.

Mais de 22 mil pessoas foram interceptadas ao tentar atravessar ilegalmente para a Itália entre janeiro e março, principalmente na ilha de Lampedusa, de um total de 33 mil entradas ilegais na UE, disse o vice-diretor-executivo da Frontex, Gil Arias Fernandez.

Menos de 150 travessias ilegais foram registradas na Itália no mesmo período do ano passado. Cerca de 20 mil novos imigrantes já entraram na Europa no segundo trimestre, disse ele a jornalistas em Atenas.

Na Grécia, que correspondia por 9 de cada 10 entradas ilegais na UE em 2010, cerca de 7.200 imigrantes foram interceptados nos primeiros meses de 2011, contra 13 mil no ano passado.

Arias Fernandez disse, no entanto, que era difícil prever se os números continuariam a cair para o restante do ano.

Nos últimos anos, números crescentes de refugiados e imigrantes ilegais usaram a Grécia como porta de entrada para o bloco, pois o aumento da segurança nas fronteiras espanholas e italianas e acordos com países como a Líbia significou que menos pessoas estavam arriscando realizar as perigosas viagens através do Mediterrâneo.

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