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O principal porta-voz do governo do Japão, Yukio Edano, disse nesta quarta-feira que o governo estuda proibir a população de entrar na área a um raio de 20 quilômetros da usina nuclear Daiichi, em Fukushima. É o sinal mais forte até o momento de que o governo pode adotar esse plano. "Nós entendemos as pessoas que querem retornar, tendo partido apenas com suas roupas. Nós estamos nos últimos estágios para estabelecer um plano a fim de permitir a entrada temporária para os moradores retirados, salvaguardando sua saúde e segurança", disse Edano.

O primeiro-ministro Naoto Kan avalia a possibilidade de o governo fazer um anúncio na quinta-feira proibindo a entrada de pessoas, segundo uma pessoa ligada ao assunto, citada nesta quarta pela agência Kyodo News.

O governo emitiu uma ordem de retirada para a área de até 20 quilômetros da usina nuclear, que está emitindo material radioativo por causa de um acidente após o terremoto e subsequente tsunami ocorridos em 11 de março. Porém alguns moradores se recusam a deixar a área, enquanto outros têm entrado e saído da região para retirar seus pertences. Caso a ordem do governo seja imposta, ninguém poderá entrar na área sem uma autorização específica das autoridades.

Nesta quarta, o Japão proibiu formalmente a pesca e o consumo de um pequeno peixe na costa de Fukushima, após água contaminada com radiação ter sido lançada na região. A proibição afeta o peixe conhecido como konago, informou o Ministério da Saúde. Os pescadores, porém, já evitavam trabalhar na área, depois de ter sido detectado nível elevado de radioatividade mais cedo neste mês na região.

Após 11 de março, houve alguns vazamentos na água e, além disso, água contaminada foi lançada ao mar. Autoridades disseram, porém que o oceano deve diluir logo os elementos contaminantes, entre os quais o césio, e que eles não representam maior risco à saúde pública nem ao ambiente marítimo. As informações são da Dow Jones.

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