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José Antonio Urrutikoetxea, conhecido como "Josu Ternera", durante uma manifestação contra a esperada ilegalização do partido nacionalista basco Batasuna, em 2002
José Antonio Urrutikoetxea, conhecido como “Josu Ternera”, durante uma manifestação contra a esperada ilegalização do partido nacionalista basco Batasuna, em 2002| Foto: Rafa RIVAS/AFP

Depois de 17 anos foragido, Josu Ternera, líder histórico do grupo separatista basco ETA (Euskadi Ta Askatasuna), foi preso nesta quinta-feira (16), em Sallanches, nos Alpes Franceses, em uma operação conjunta das polícias da França e da Espanha.

Ternera, cujo nome real é José Antonio Urrutikoetxea, é acusado de vários assassinatos cometidos pelo ETA. A organização é considerada terrorista e, segundo o departamento de Estado americano, matou mais de 800 pessoas entre 1968 e 2010. Em 2018, o grupo anunciou que estava se desfazendo.

Segundo a BBC, os promotores espanhóis alegam que Ternera esteve envolvido em um ataque com carro-bomba em frente a um quartel da Guarda Civil na cidade de Zaragoza, no norte do país, em dezembro de 1987, que matou 11 pessoas, incluindo cinco crianças.

Foragido desde 2002, Ternera será levado diretamente para um presídio na França, já que em junho do ano passado um tribunal francês o condenou a oito anos de prisão por liderar um grupo terrorista.

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