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O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela endossou a decisão do presidente da Assembleia Nacional, o deputado Diosdado Cabello, que destituiu a deputada opositora María Corina Machado em março.

O tribunal recusou ordenar a reincorporação de Corina por entender que a deputada não teve seus direitos violados.

Corina recorreu a Justiça depois de ter sido destituída por ter ido à Organização dos Estados Americanos (OEA) supostamente como representante do Panamá, contrariando artigo da Constituição que exige uma autorização prévia do Parlamento.

Ela nega a irregularidade e afirma que foi à OEA na condição de deputada, versão corroborada pelo secretário-geral da organização, o chileno José Miguel Insulza.

A sua participação na sessão para apontar os problemas do governo de Nicolás Maduro na Venezuela acabou não acontecendo.

"Ao aceitar uma representação alterna de outro país, independente do seu tempo de duração, ante um órgão internacional, pretendendo atuar em sua outrora condição de deputada da Assembleia Nacional, sem solicitar autorização ao presidente da Assembleia Nacional e sem este tê-la concedido, perdeu, de pleno direito, a investidura parlamentária que lhe correspondia", determinou a Justiça, segundo o jornal local El Universal.

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