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A Câmara Baixa do Japão rejeitou nesta quinta-feira a moção de censura apresentada pela oposição contra o primeiro-ministro do país, Naoto Kan, de centro-esquerda, por sua gestão na crise gerada após o terremoto e o posterior tsunami de 11 de março. A moção, que se aprovada culminaria com a dissolução do governo e a convocação de eleições, foi rejeitada por 293 votos a 152. Apesar da ameaça de rebelião de uma significativa parcela do Partido Democrata do Japão (PDJ), que está no poder, o premiê conseguiu garantir votos para sua permanência.

A oposição, dirigida pelo Partido Liberal Democrata (PDL) e seus aliados do Novo Komeito, necessitava ao menos de 82 votos do PDJ para aprovar a moção, o que não se confirmou. Pouco antes da votação, Kan anunciou que renunciará assim que estiver encaminhado o processo de reconstrução das zonas assoladas pela catástrofe de 11 de março. Se isso se confirmar, Kan, que assumiou há apenas um ano, será o quinto premiê japonês seguido a deixar o cargo antes do fim do mandato.

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