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Restos do Boeing 777 no assentamento de Grabovo, área disputada entre Ucrânia e rebeldes | Maxim Zmeyev/Reuters
Restos do Boeing 777 no assentamento de Grabovo, área disputada entre Ucrânia e rebeldes| Foto: Maxim Zmeyev/Reuters

O governo ucraniano aconselhou pilotos a não voarem entre 26 mil e 32 mil pés acima da região onde o avião da Malaysia Airlines caiu ontem. O Boeing 777 voava a 33 mil pés (10 mil metros), de acordo com autoridades.

INFOGRÁFICO: Confira a rota do avião malaio

O governo agiu rápido após o incidente para expandir a zona de exclusão de voo do chão até altitude indeterminada, segundo a Administração da Aviação Federal dos Estados Unidos e a organização de controle de tráfego aéreo europeu Eurocontrol.

Auto­­ridades de aviação europeias desviaram voos e impuseram restrições no espaço aéreo.

Os voos anteriores ao MH17, que fizeram a rota Amsterd㠖 Kuala Lumpur em julho, aparentemente voaram mais ao sul do espaço aéreo parcialmente restrito.

Não está claro o motivo pelo qual o voo MH17 tomou uma rota mais ao norte e entrou no espaço aéreo sobre o leste ucraniano.

Hoje, o Conselho de Segu­­rança da ONU realiza uma reunião de emergência para discutir o desastre.

O presidente russo Vladi­­mir Putin responsabilizou Kiev pelo ocorrido. "O governo em cujo território isso aconteceu é o responsável por essa tragédia terrível", disse Putin.

Os EUA e o governo formado na Ucrânia após o golpe de Estado de fevereiro acusam a Rússia de fomentar e financiar os rebeldes separatistas.

O leste ucraniano, de mai­­o­­ria étnica e linguística russa, rejeitou o golpe de fevereiro, que derrubou um presidente pró-Moscou, e rejeitou também a formação de um governo mais próximo da Europa.

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