Em sua primeira apresentação ao Congresso como presidente da Argentina, Mauricio Macri, que assumiu a direção do país em 10 de dezembro, foi duríssimo com a gestão kirchnerista (Néstor e Cristina).
“Em cada área do Estado temos encontrado desperdício e corrupção”, disse, segundo o jornal Clarín, na inauguração das sessões ordinárias do Congresso.
Argentina chega a acordo com fundos ‘abutres’ para pagar a dívida
Leia a matéria completaMacri começou falando do flagelo da pobreza e em seguida passou a tratar de corrupção.
“A corrupção mata, como demonstraram [o caso] Cromañón ou a tragédia de Once.”
Ele se referia ao incêndio na boate República Cromañón, em 2004, que deixou 194 mortos, e ao descarrilamento de um trem na estação Once, em 2012, também em Buenos Aires, que causou 51 mortes.
“A Justiça dirá se [os acidentes] ocorreram por desídia, incompetência ou cumplicidade”, afirmou Macri.
O presidente foi ovacionado ao dizer que se comprometia a publicar “em detalhes, área por área, o estado da Argentina em 10 de dezembro de 2015”.
Quando afirmou que a inflação foi promovida pelo governo anterior, Macri foi vaiado pelos parlamentares da oposição.
“A inflação existe porque o governo anterior a promoveu como uma ferramenta econômica válida. Sempre fomos contra essa visão. A inflação é perversa. Destrói o poder de compra dos mais fracos”, disse
Ele encerrou o assunto da “herança” -q ue ocupou a maior parte do seu discurso de 62 minutos - dizendo que “poderia continuar o dia todo [falando do tema], mas, por respeito a vocês e aos argentinos que nos estão assistindo, vou parar por aqui”.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião