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O presidente argentino (à esq.) fala ao Congresso acompanhado da vice-presidente Gabriela Michetti | JUAN MABROMATA/AFP
O presidente argentino (à esq.) fala ao Congresso acompanhado da vice-presidente Gabriela Michetti| Foto: JUAN MABROMATA/AFP

Em sua primeira apresentação ao Congresso como presidente da Argentina, Mauricio Macri, que assumiu a direção do país em 10 de dezembro, foi duríssimo com a gestão kirchnerista (Néstor e Cristina).

“Em cada área do Estado temos encontrado desperdício e corrupção”, disse, segundo o jornal Clarín, na inauguração das sessões ordinárias do Congresso.

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Macri começou falando do flagelo da pobreza e em seguida passou a tratar de corrupção.

“A corrupção mata, como demonstraram [o caso] Cromañón ou a tragédia de Once.”

Ele se referia ao incêndio na boate República Cromañón, em 2004, que deixou 194 mortos, e ao descarrilamento de um trem na estação Once, em 2012, também em Buenos Aires, que causou 51 mortes.

“A Justiça dirá se [os acidentes] ocorreram por desídia, incompetência ou cumplicidade”, afirmou Macri.

O presidente foi ovacionado ao dizer que se comprometia a publicar “em detalhes, área por área, o estado da Argentina em 10 de dezembro de 2015”.

Quando afirmou que a inflação foi promovida pelo governo anterior, Macri foi vaiado pelos parlamentares da oposição.

“A inflação existe porque o governo anterior a promoveu como uma ferramenta econômica válida. Sempre fomos contra essa visão. A inflação é perversa. Destrói o poder de compra dos mais fracos”, disse

Ele encerrou o assunto da “herança” -q ue ocupou a maior parte do seu discurso de 62 minutos - dizendo que “poderia continuar o dia todo [falando do tema], mas, por respeito a vocês e aos argentinos que nos estão assistindo, vou parar por aqui”.

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