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Protesto em Madri contra a anistia para separatistas da Catalunha, acordada pelo presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, para vencer a eleição no Congresso dos Deputados
Protesto em Madri contra a anistia para separatistas da Catalunha, acordada pelo presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, para vencer a eleição no Congresso dos Deputados| Foto: EFE/Fernando Alvarado

Milhares de pessoas participam neste sábado (18) de uma nova manifestação em Madri contra a lei de anistia apresentada pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que beneficiará os envolvidos no processo de independência da Catalunha, com a presença dos líderes do conservador Partido Popular (PP), Alberto Núñez Feijóo, e do direitista Vox, Santiago Abascal. Convocada por organizações da sociedade civil sob o lema “Não em meu nome: nem anistia nem autodeterminação”, esta nova concentração começou na Plaza de Cibeles, no coração da capital espanhola.

Entre gritos de “traidor”, em referência ao presidente do governo, o socialista Pedro Sánchez, e rodeados de bandeiras da Espanha e da União Europeia, os manifestantes lotaram a praça e suas imediações. A manifestação ocorre depois de Sánchez ter tomado posse nesta semana como presidente do governo com os votos dos partidos independentistas catalães, que fizeram da anistia uma condição de apoio, e quando o projeto de lei sobre a referida matéria já estava registrado no Congresso dos Deputados pelo PSOE.

Os manifestantes sustentam que o PSOE “abandonou seu dever de defesa da ordem constitucional” e que o faz, ainda, em “estreita aliança com os inimigos da Nação”, com os quais se prepara para aprovar leis, como a anistia, “de encaixe impossível” na Constituição “em troca de permanecer no poder”.

Este protesto junta-se ao que o PP convocou no domingo passado em todas as cidades da Espanha e que reuniu centenas de milhares de pessoas, além das concentrações diárias que acontecem há 15 dias em frente às sedes do PSOE em diferentes cidades de Espanha, com destaque para Madri, onde na maioria das vezes terminam com incidentes violentos entre grupos de extrema-direita e a polícia.

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