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Protesto contra o aborto em Madri
Em Madri, mais de 20 mil pessoas compareceram ao protesto “Sim à Vida”, contra o aborto, no domingo, 12 de março de 2023.| Foto: Twitter/Javier Ortega Smith

Cerca de 23.000 pessoas, segundo dados oficiais, se manifestaram neste domingo (12) no centro de Madri a favor da vida "desde seu início até o fim natural" e para rejeitar o aborto, que é legal na Espanha.

A manifestação foi convocada pela plataforma Sí a la Vida, composta por mais de 500 associações, tendo como único apoio político parlamentar o partido de direita Vox.

Os participantes carregavam faixas com fotos de fetos humanos e mensagens como "Ouça o batimento cardíaco, te digo que estou vivo", "A voz do coração" ou "Nenhuma mãe se arrepende de ser".

A presidente da Federação Espanhola de Associações Pró-Vida, Alicia Latorre, declarou que lei espanhola sobre o aborto “tira os direitos dos nascituros e deixa as mães mais abandonadas”.

Questionada se considera viável a interrupção voluntária da gravidez em casos como estupro, Latorre opinou que o aborto "nunca resolve o trauma", mas "acrescenta mais um".

Por isso, devem ser buscadas "soluções especiais", mas "nunca tirar a vida" ou "abandonar a mulher", completou.

O Tribunal Constitucional espanhol aprovou no último mês de fevereiro a lei de prazos em vigor desde 2010, que permite o aborto gratuito como um "direito" durante as primeiras 14 semanas de gravidez.

Dias depois, a maioria de esquerda no Parlamento aprovou uma reforma para eliminar a necessidade de consentimento dos pais para poder abortar aos 16 e 17 anos e garantir a interrupção voluntária da gravidez na saúde pública.

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