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O embaixador Everton Vargas Vieira, que coordena no Itamaraty o grupo de apoio aos brasileiros no Líbano, disse nesta sexta-feira que há 766 brasileiros cadastrados nas embaixadas e consulados brasileiros na zona de conflito do Líbano e países vizinhos para regressar ao Brasil. São 462 em Beirute, 80 em Damasco, na Síria, e 224 em Adana, na Turquia. O embaixador ressalvou, porém, que os números variam a cada dia e que há brasileiros inscritos que ainda não decidiram se voltarão ou não ao Brasil.

Segundo balanço do Itamaraty, aviões brasileiros já deixaram o Líbano com 1.047 passageiros desde o início do conflito. Nos dois vôos da TAM, um deles operado em parceria com a GOL, 61 passageiros eram estrangeiros, a maior parte libaneses com familiares no Brasil.

Vargas negou que o governo tenha deixado de priorizar o embarque de brasileiros e afirmou que a seleção considera idade, gravidez, condições de saúde. Segundo ele, os vôos são uma ação humanitária. O embaixador disse também que o Itamaraty não cede a pressões de políticos que enviam pedidos para o Líbano, conforme mostra reportagem publicada nesta sexta-feira no Globo.

- Ninguém entrou em avião ou comboio por privilégio. Não há peixada - disse o embaixador.

O Itamaraty, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Força Aérea Brasileira (FAB) definirão novos vôos para buscar brasileiros. Por enquanto estão confirmados apenas dois, um no sábado e outro no domingo com capacidade para 150 e 80 passageiros de Adana para São Paulo.

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