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McCain e Palin se uniram para atacar as propostas econômicas de Obama: "A propósito, quando dois políticos independentes se juntam, nem sempre concordam a respeito de tudo, mas isso é muito divertido", disse o republicano | Brian Snyder / Reuters
McCain e Palin se uniram para atacar as propostas econômicas de Obama: "A propósito, quando dois políticos independentes se juntam, nem sempre concordam a respeito de tudo, mas isso é muito divertido", disse o republicano| Foto: Brian Snyder / Reuters

O candidato do Partido Republicano à Presidência dos EUA, John McCain, uniu-se a sua parceira de chapa, Sarah Palin, nesta terça-feira (28), a uma semana da eleição de 4 de novembro, para atacar as propostas econômicas do democrata Barack Obama, recebendo, em troca, duras críticas do adversário.

Em meio a relatos sobre o surgimento de desavenças entre Palin e McCain, que aparece atrás de Obama nas pesquisas de intenção de voto, o republicano disse que não poderia ter ficado mais satisfeito com o entusiasmo gerado por sua candidata a vice-presidente.

"A propósito, quando dois políticos independentes se juntam, nem sempre concordam a respeito de tudo, mas isso é muito divertido", afirmou o candidato em um comício lotado e barulhento, realizado em Hershey, na Pensilvânia, sob chuva.

Obama, sentindo as pressões advindas da acusação feita por McCain sobre o democrata pretender redistribuir a riqueza dos norte-americanos, criticou duramente o republicano em um evento realizado em Chester, no mesmo Estado.

Segundo Obama, as propostas de McCain sobre manter os incentivos fiscais piorariam o quadro do orçamento federal. E o candidato tentou novamente relacionar seu adversário com as políticas do atual presidente do país, George W. Bush, cujos índices de popularidade são baixos.

"John McCain fez escolta enquanto George Bush levava a economia rumo ao abismo. E agora ele quer assumir a direção e pisar no acelerador", afirmou Obama.

Os norte-americanos votam no dia 4 de novembro nas eleições presidenciais. Com base no tamanho de sua população, cada um dos 50 Estados do país elege um certo número de delegados no Colégio Eleitoral. O candidato que conseguir o apoio de 270 delegados fica com a Casa Branca.

Se as pesquisas atuais estiverem corretas e se o cenário não mudar até o dia do pleito, Obama poderia vencer por uma larga margem de votos.

Nesta terça-feira, segundo uma pesquisa da Reuters/C-SPAN/Zogby que leva em conta os resultados de enquetes realizadas nos últimos três dias, o democrata aparecia à frente de McCain com 49 por cento das intenções de voto, contra 45 para o adversário. Essa distância havia sido de cinco pontos percentuais um dia antes.

O republicano consolidou sua popularidade entre os eleitores brancos e do sexo masculino, mas Obama continua a ter uma vantagem de dois dígitos entre as mulheres e os independentes - dois blocos decisivos de eleitores.

Nesta terça-feira, os candidatos faziam campanha na Pensilvânia, um Estado onde Obama mantém uma vantagem confortável, mas no qual McCain espera virar a mesa recorrendo aos eleitores da classe média que preferiram a senadora Hillary Clinton a Obama nas prévias do Partido Democrata.

Obama viajou horas depois para a Virgínia, um Estado que costuma votar nos republicanos, mas que, neste ano, pende para os democratas.

McCain viu-se obrigado a cancelar seu segundo evento na Pensilvânia devido ao mau tempo e já havia partido para a Carolina do Norte a fim de tentar proteger um Estado onde os republicanos costumam vencer com facilidade, mas que, neste ano, flerta com os democratas.

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