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Texto foi divulgado enquanto negociações para reativar o acordo nuclear com o Irã são retomadas em Viena
Texto foi divulgado enquanto negociações para reativar o acordo nuclear com o Irã são retomadas em Viena| Foto: EFE/Nações Unidas

China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, assinaram nesta segunda-feira (3) um compromisso conjunto de evitar uma guerra nuclear e a disseminação de armas nucleares.

Em comunicado, os chefes de Estado e de governo desses países mostraram disposição em “trabalhar com todos os Estados para criar um ambiente de segurança que conduza a novos progressos em matéria de desarmamento”.

O texto foi divulgado no mesmo dia em que as negociações multilaterais para salvar o acordo nuclear com o Irã foram retomadas em Viena.

As cinco potências nucleares disseram que uma guerra desse tipo “nunca pode ser vencida e nunca deve ser travada”.

“Dadas as consequências de longo alcance do uso de armas nucleares, também afirmamos que as armas nucleares, embora existam, devem servir a propósitos defensivos, de dissuasão e de prevenção de guerra. Estamos firmemente convencidos da necessidade de evitar a disseminação de tais armas”, afirma o texto.

Divulgado antes da 10ª conferência de revisão do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares prevista para este ano, o comunicado ressalta a determinação das partes em respeitar as obrigações decorrentes do pacto.

Cada um dos cinco países, de acordo com o texto, garantiu que pretende manter e reforçar suas medidas nacionais para impedir o uso não autorizado ou não intencional de armas nucleares.

O objetivo final, de acordo com a nota, é “um mundo livre de armas nucleares” sem diminuir a segurança para todos.

A rodada de negociações em Viena sobre o Irã, que está sendo retomada após um intervalo de três dias devido às festividades de fim de ano, envolve delegações de Irã, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, bem como os EUA indiretamente através de intermediários.

O objetivo é restaurar o acordo conhecido como JCPOA, assinado em 2015, que em troca da suspensão das sanções contra o Irã impôs uma série de limitações ao programa nuclear do país para garantir que ele não possa desenvolver armas atômicas.

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