Vladimir Putin se tornou o segundo líder mais longevo da Rússia após a Monarquia, desde Stálin| Foto: EFE/EPA/ALEXANDER ZEMLIANICHENKO
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As milícias de combatentes russos contrários ao Kremlin que lutam há quase uma semana contra o Exército em áreas da Rússia que fazem fronteira com a Ucrânia afirmaram nesta segunda-feira (18) que mataram mais de 600 soldados, em uma operação militar na qual também garantem ter destruído sete tanques e 20 veículos de infantaria.

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“Durante os dias em que esta operação militar limitada está sendo realizada contra as tropas de Putin nos territórios dos oblasts de Belgorod e Kursk, nosso inimigo sofreu enormes baixas em pessoal e equipamento”, destacou um comunicado publicado por três milícias em suas redes sociais.

Estes grupos armados que lutam com o Exército ucraniano contra as forças russas, e que realizaram diversas incursões armadas na Federação Russa, feriram mais de 800 soldados russos e capturaram outros 27, segundo o relatório de baixas e perdas inimigas publicado nesta segunda-feira.

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A Legião Liberdade para a Rússia, o Corpo de Voluntários Russos e o Batalhão Siberiano são compostos por voluntários russos anti-Putin. Desde o início da semana passada, essas milícias levaram a luta contra as forças do Kremlin para o interior dos oblasts fronteiriços russos de Belgorod e Kursk, onde afirmam ter várias cidades sob o seu controle.

As autoridades russas, por sua vez, disseram ter neutralizado os infiltrados poucas horas após a operação.

As três milícias antigovernamentais receberam neste domingo (17), em Kiev, o apoio de várias facções da oposição russa no exílio, entre elas as lideradas pelo ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov e pelo magnata Mikhail Khodorkovsky, que pediram aos russos e ao resto das forças da oposição que apoiem estes grupos armados.

A Legião Liberdade para a Rússia e o Corpo de Voluntários Russos já realizaram incursões armadas partindo da Ucrânia em direção à Federação Russa no ano passado e, juntamente com o Batalhão Siberiano, seu objetivo declarado é derrubar o governo de Putin pela força das armas.

Sua atual operação em Belgorod e Kursk coincidiu com as eleições russas que foram realizadas neste final de semana e resultaram na permanência de Putin no poder.

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As facções da oposição russa que os apoiam esperam mobilizar mais fundos e outros tipos de apoio para amplificar ações como as que estão sendo realizadas nos últimos dias nestas áreas da Rússia. (Com Agência EFE)

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]