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O presidente boliviano, Evo Morales, ameaçou nesta quinta-feira realizar novos protestos sociais, similares aos que derrubaram dois governos nos últimos anos, para impor "à força" uma nova reforma agrária no país, apesar da resistência da oposição e de setores empresariais.

Morales fez o alerta um dia depois de a Câmara dos Deputados, dominada pelos governistas, aprovar uma reforma do regime agrário, exigida por povos indígenas e sindicatos camponeses, mas sem a certeza de que a medida será ratificada no Senado, onde a oposição é maioria.

"Se alguns parlamentares, como antes em 2003 não queriam modificar a Lei de Hidrocarbonetos, agora não querem modificar a lei (agrária), o povo se levantará para fazer a mudança à força dessas normas para que beneficiem às maiorias", disse Morales em uma entrevista coletiva.

Morales, que fez carreira política como líder de protestos sociais, acrescentou que após seis meses de diálogo o seu governo já não acredita em um consenso com os latifundiários sobre a "revolução agrária".

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