Morre atirador que matou nove pessoas em escola na Finlândia

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Morreu o homem mascarado que abriu fogo em uma escola para adultos no oeste da Finlândia nesta terça-feira (23). Após o ataque, que deixou dez mortos, ele cometeu suicídio, segundo autoridades locais. Nove pessoas atingidas pelo homem armado morreram na hora. Uma décima vítima faleceu mais tarde no hospital. A morte do autor dos disparos foi confirmada horas depois do ataque. Ele deu um tiro na própria cabeça e veio a falecer no hospital. Um dia antes do ataque, o atirador havia sido interrogado pela polícia por causa de um vídeo divulgado na internet, informou o governo finlandês.

O diretor do colégio, Tapio Varmola, disse que havia 150 estudantes no local no momento do incidente. Segundo ele, os disparos começaram em uma sala na qual 20 pessoas faziam uma prova. O primeiro-ministro finlandês, Matti Vanhanen, afirmou que o responsável pela violência era um estudante da instituição de ensino. Segundo Vanhanen, o homem havia nascido em 1986. O primeiro-ministro declarou luto oficial no país hoje.

Este foi o segundo massacre do gênero em menos de um ano na Finlândia. Quase um ano atrás, Pekka-Eric Auvinen, de 18 anos, abriu fogo em sua escola no sul da Finlândia, em 9 de novembro. Ele matou seis estudantes, uma enfermeira e o diretor do colégio antes de se suicidar. Auvinen também havia postado um vídeo na internet.

Interrogatório

A ministra do Interior afirmou que o autor dos disparos havia sido interrogado pela polícia na segunda-feira, mas foi liberado. Segundo Anne Holmlund, não havia base jurídica para mantê-lo preso. O homem foi convocado a depor por causa de um vídeo postado no site YouTube no qual disparava uma arma.

Anne afirmou que o autor do crime utilizou uma pistola e havia conseguido o porte da arma em agosto. A Finlândia tem 5,3 milhões de habitantes. O país possui 1,6 milhão de armas usadas para fins privados, número bastante acima da média européia. A Finlândia perde apenas para Estados Unidos e para o Iêmen no quesito porte de armas por civis, apontam estudos.