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Diplomatas se reuniram na ONU para votar resolução condenatória a sanções norte-americanas a Cuba | LUCAS JACKSON/REUTERS
Diplomatas se reuniram na ONU para votar resolução condenatória a sanções norte-americanas a Cuba| Foto: LUCAS JACKSON/REUTERS

Apesar da defesa pública do presidente Barack Obama pelo fim do embargo econômico à Cuba, a representação do governo americano na ONU criticou o regime de Raúl Castro e votou contra uma resolução que condena as sanções.

Apenas Israel acompanhou os EUA --191 países foram favoráveis à condenação das sanções e não houve abstenção. Diplomatas aplaudiram de pé a aprovação, na sessão na Assembleia-Geral, nesta terça-feira (27).

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O fim do embargo depende do Congresso americano, liderado pelo Partido Republicano, de oposição. Desde o início do ano, o democrata Obama insiste com os legisladores para que permitam a retomada de relações comerciais como um passo a mais na reaproximação entre os dois países.

Havia expectativa entre diplomatas de que os EUA ao menos se abstivessem, o que seria uma mudança na atitude da potência, contrária a resoluções similares nos últimos 23 anos. Seria, ainda, uma disputa de forças entre o Executivo e o Congresso americano.

No entanto, o texto da resolução não agradou ao governo dos EUA. “Infelizmente, a despeito do progresso bilateral, o governo cubano optou por apresentar uma resolução que é praticamente idêntica a textos do passado”, disse o embaixador americano presente ao encontro.

Ele afirmou que os EUA não serão guiados pela “desconfiança” e que estão comprometidos com a cooperação entre os dois países. “Continuaremos a advogar pelos direitos universais na ilha e pela construção e fortalecimento de relações com o povo americano”, disse.

A resolução elogia os esforços de Obama pela reaproximação, “exorta Estados que continuam a aplicar sanções que as revertam o mais rapidamente possível” e não apresenta contrapartidas de Cuba.

O senador republicano Marco Rubio, que é filho de cubanos e pré-candidato à Casa Branca, disse, em setembro, que, caso se abstivesse, “Obama colocaria sua popularidade internacional acima dos interesses de segurança nacional e de política externa dos Estados Unidos”.

Segundo Rubio, o embargo impede a entrada de dinheiro que pode ser usado por uma ditadura para promover opressão.

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