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Área do desastre corre o risco de sofrer novos deslizamentos, comuns nesta época do ano devido às chuvas intensas e inundações.
Área do desastre corre o risco de sofrer novos deslizamentos, comuns nesta época do ano devido às chuvas intensas e inundações.| Foto: EFE

Cerca de 670 pessoas podem ter morrido após um deslizamento de terra que soterrou uma aldeia remota no norte de Papua-Nova Guiné, na madrugada de sexta-feira (24). A estimativa é da Organização Internacional para as Migrações (OIM), órgão vinculado a ONU.

“Embora apenas cinco corpos tenham sido encontrados até o momento, mais de 150 casas foram soterradas. Diante dessa informação, tememos que 670 pessoas tenham perdido a vida”, afirmou neste domingo (26) o chefe da OIM, Serhan Aktoprak.

Segundo a delegação enviada pela ONU, o deslizamento também atingiu uma escola, uma igreja, plantações e veículos. O número de feridos ainda é indeterminado.

A aldeia de Kaokalam fica a 600 quilômetros de Port Moresby, capital do país da Oceania. O local foi soterrado por uma camada de 6 a 8 metros de terra, rochas e pedras, o que afetou uma área de mais de 200 quilômetros quadrados, incluindo cerca de 150 quilômetros da principal rodovia da província.

Um relatório Nações Unidas indica que a área do desastre corre o risco de sofrer novos deslizamentos – comuns nesta época do ano, devido às chuvas intensas e inundações.

De acordo com os dados oficiais, 4 mil pessoas vivem na região, que serve de base para mineradores que tentam extrair ouro nas montanhas do entorno.

A OIM, no entanto, acredita que o número seja bem maior, pois trata-se de um local bastante procurado por refugiados de confrontos tribais ocorridos em territórios vizinhos.

Segundo Serhan Aktoprak, moradores sobreviventes se juntaram às equipes profissionais de resgate na busca por corpos. “As pessoas estão usando paus de escavação, pás e grandes garfos agrícolas para remover os cadáveres sepultados pela terra.”

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