Os candidatos

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Vítima da ditadura – A doutora socialista Michelle Bachelet, filha de um general e vítima dos golpistas em 1973, foi detida, torturada, viveu no exílio, regressou para ser ministra da Saúde e da Defesa e agora se aproxima da Presidência. Fala seis idiomas com fluência.

Afortunado - O multimilionário Sebastián Piñera milita na direita liberal e quer chegar à Presidência com os votos do centro político. Piñera é carismático, tem dotes de líder e facilidade de se expressar. Acumulou mais de 1,2 bilhão de dólares com uma administradora de cartões de crédito.

Católico fervoroso - O candidato Joaquín Lavín é conhecido por sua postura católica. No entanto, pode ser prejudicado porque se desligou tardiamente do regime do general Augusto Pinochet. Rechaça o aborto, a pílula anticoncepcional do dia seguinte e o divórcio. Diz que não há como separar religião e política.

Empresário - Tomás Hirsch, empresário médio do ramo fotográfico, busca a Presidência pela segunda vez, com apoio de comunistas, humanistas e grupos "anti-sistema". Calmo e seguro de si, foi quem melhor aproveitou os dois debates presidenciais na televisão para dar a conhecer as idéias, mas está em último lugar.