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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) irá manter sua estratégia no Afeganistão apesar da troca de comando militar decidida na quarta-feira pela Casa Branca, disse o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen.

"Notei que o general McChrystal está deixando o cargo de comandante da missão liderada pela Otan no Afeganistão. Embora ele não seja mais o comandante, a abordagem que ele ajudou a pôr em prática é a correta," disse Rasmussen em nota.

"A estratégia continua a ter o apoio da Otan, e as nossas forças vão continuar a realizá-la," acrescentou.

Ao nomear o general David Petraeus para substituir McChrystal, Obama também disse que a estratégia não irá mudar.

McChrystal foi afastado por causa de declarações feitas por ele e por seus subordinados, nas quais depreciaram Obama e outros membros civis do governo, numa reportagem da revista Rolling Stone.

Um porta-voz da Otan disse que, pela atual estrutura das forças aliadas, os países membros não precisam aprovar a troca de comando.

McChrystal foi o mentor da estratégia adotada nos últimos meses, de reforçar o contingente militar para tentar conter os avanços do Taleban.

Violência

O mês de junho ainda não terminou, mas já o mais mortífero para as forças estrangeiras lideradas Otan no Afeganistão desde a invasão do país, no fim de 2001, em resposta aos atentados de 11 de setembro daquele ano contra os Estados Unidos.

Uma conta feita pela Associated Press com base nos números divulgados pelos comandos militares dos países que integram a missão militar mostra que 76 soldados estrangeiros já perderam a vida em junho. Dos 76 mortos, 46 eram norte-americanos.

As 76 mortes ocorridas em junho deste ano superam as 75 ocorridas em julho de 2009, que agora passa a ser o segundo mês mais mortífero, pelas contas da AP.

Para as forças dos Estados Unidos o pior mês foi outubro do ano passado, quando 59 soldados morreram.

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