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O vice-secretário-geral da aliança, Mircea Geoana, em imagem de maio de 2021: “Cabe à Otan decidir onde e em que configuração colocamos nossa presença militar nos países membros”
O vice-secretário-geral da aliança, Mircea Geoana, em imagem de maio de 2021: “Cabe à Otan decidir onde e em que configuração colocamos nossa presença militar nos países membros”| Foto: EFE/EPA/ROBERT GHEMENT

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) rejeitou nesta sexta-feira (21) uma demanda da Rússia para que a aliança militar do Ocidente se retire da Romênia e da Bulgária, que são membros desde 2007.

O vice-secretário-geral da Otan, Mircea Geoana, classificou a exigência de Moscou como “anacrônica” em entrevista à emissora romena Digi24. “Cabe à Otan decidir onde e em que configuração colocamos nossa presença militar nos países membros. Este não é um problema da Federação Russa… A ideia de que você pode ameaçar um estado independente e soberano é anacrônica e um retorno à história [passada]”, afirmou Geoana.

Na crise da concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, Moscou apresentou em dezembro as demandas de que não ocorra uma maior expansão da Otan para o leste europeu (o que incluiria veto à entrada ucraniana) e de retirada de tropas e armamentos dos países do antigo bloco comunista que entraram na aliança depois de 1997, entre eles Romênia e Bulgária – citadas pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, nesta sexta-feira em Genebra, onde discutiu a crise com o secretário de Estado americano, Antony Blinken.

Lavrov disse que os americanos se comprometeram a apresentar na semana que vem uma resposta por escrito às demandas russas. Verbalmente, os Estados Unidos já manifestaram várias vezes que as reivindicações de Moscou relativas à Otan são inaceitáveis.

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