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Brasília – O Parlamento do Mercosul, formado por legisladores do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, abriu os trabalhos ontem, em Brasília, em momento de tensão entre os integrantes do bloco comercial.

A sessão de inauguração da entidade, que até 2010 será composta por 18 legisladores de cada país do bloco, acontece paralelamente à reunião do Mercosul, com o agravamento do choque entre Argentina e Uruguai pelo conflito ambiental com conseqüências comerciais e políticas. "Os obstáculos devem ser superados com mais diálogo, com mais integração e com mais Mercosul", disse na abertura do Parlamento o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Novas possibilidades se abrem para o nosso bloco comercial, que está construindo ainda sua pequena instituição", acrescentou o presidente, dizendo que o Brasil "tem de assumir a responsabilidade de ajudar no desenvolvimento dos países menores" do bloco.

Briga

Em conversa com jornalistas, o chanceler uruguaio, Reinaldo Gargano, disse que o país denunciará hoje a Argentina na instância máxima do Mercosul, o Conselho de Mercado Comum (CMC), por violar o Tratado de Assunção, que criou o bloco em 1991. O CMC, composto de chanceleres e ministro da Fazenda da região, deve se reunir hoje em Brasília. A construção de uma fábrica de celulose no lado uruguaio de um rio fronteiriço com a Argentina tem causado a tensão entre os dois países.

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