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Pelo menos 19 pessoas foram mortas nesta quinta-feira em atentados no Iraque, nove delas num ataque suicida com caminhão-bomba contra um posto policial perto da fronteira síria, informaram o exército americano e os serviços de segurança iraquianos.

"Um camicase que dirigia um caminhão-bomba entrou na sede da polícia de Rabiaa. Agentes atiraram no veículo, que explodiu", declarou à AFP o general de brigada Mohammed Al-Waga.

Cinco policiais estão entre os nove mortos, e 15 entre os 22 feridos, segundo a mesma fonte. Rabiaa é localizada 450 km ao noroeste de Bagdá.

Em Ramadi, capital da província de Al-Anbar localizada 110 km a oeste de Bagdá, dois civis foram mortos num atentado suicida com caminhão-bomba contra um posto policial.

"Um camicase lançou seu caminhão-bomba contra um posto policial no bairro de Zangora, no oeste de Ramadi. Os policiais atiraram no veículo, mas o caminhão explodiu. Dois civis morreram e seis pessoas, entre elas dois policiais, ficaram feridas", declarou o tenente-coronel de polícia Jobair Rashid.

Em Bagdá, um atentado com carro-bomba cometido perto de um restaurante no bairro xiita de Talbiyah, perto de Sadr City, no nordeste da capital, deixou quatro mortos e 14 feridos, segundo os serviços de segurança.

Ainda na capital iraquiana, dois atentados suicidas com carro e caminhão-bombas deixaram quatro mortos, entre eles três soldados iraquianos, e cinco feridos, no bairro de Abu Ghraib, anunciou o exército americano.

Os dois atentados foram perpetrados a alguns minutos de intervalo. O primeiro destruiu quase totalmente a mesquita xiita de Hassenein al-Mushtaba e danificou a mesquita sunita de Al-Marat, acrescentou.

Além disso, o exército dos Estados Unidos anunciou a detenção, nesta quinta-feira, de "16 suspeitos de terrorismo" durante operações em Sadr City, um bairro popular xiita da periferia de Bagdá.

"Os indivíduos detidos são suspeitos de pertencer a uma célula conhecida por facilitar o transporte de armas e explosivos de tipo EFP (capazes de perfurar os veículos blindados) do Irã para o Iraque, e por levar ativistas iraquianos para campos de treinamento no Irã", destacou o exército em comunicado.

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