Tegucigalpa - O porta-voz da Polícia Nacional de Honduras, Orlin Cerrato, afirmou que dois homens morreram nos distúrbios ocorridos em Honduras, desde a volta na segunda-feira do presidente deposto Manuel Zelaya, que está refugiado na embaixada brasileira. Apesar do clima de tensão na capital Tegucigalpa, o governo interino anunciou a reabertura dos aeroportos, mas renovou o toque de recolher.
Cerrato disse à imprensa local que um homem morreu ontem no hospital do Instituto Hondurenho de Previdência Social, após ser baleado na noite anterior em um confronto com a polícia antidistúrbios em Tegucigalpa.
A outra vítima é um ativista do movimento de resistência contra o golpe de Estado que participava de um protesto no subúrbio da capital, informou Cerrato, sem revelar detalhes da morte.
Toque de recolher
Depois de suspendido o toque de recolher por várias horas, o governo interino disse no início da noite de ontem que a medida foi retomada das 19 h de ontem às 5 h locais de amanhã. Segundo Cáceres, a restrição foi mantida por causa da situação de insegurança e da possibilidade de distúrbios.
A União Cívica Democrática (UCD), entidade solidária ao governo interino, organizou um protesto contra Zelaya diante da representação da ONU em Tegucigalpa, localizada a poucos quarteirões da embaixada brasileira.
Ao contrário das manifestações dos dias anteriores, promovidas por correligionários de Zelaya, o protesto não foi reprimido pela polícia.
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