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Pelo segundo dia consecutivo, as forças de segurança do Egito enfrentaram manifestantes em uma praça central do Cairo, capital do país. Manifestações dessa dimensão não eram registradas no Egito desde os grandes protestos que levaram à queda do presidente Hosni Mubarak, no início do ano.

Hoje, policiais tomaram posições no entorno do Ministério do Interior e dispararam granadas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes lançaram pedras e coquetéis molotov. Desde ontem, 48 policiais e 132 manifestantes foram feridos, de acordo com relatos de autoridades do setores de segurança e hospitais. A maioria dessas pessoas foi atendida por inalação de gás ou por ferimentos causados por pancadas.

O Exército emitiu um comunicado em sua página no Facebook afirmando que os confrontos foram planejados para "desestabilizar o país" e provocar enfrentamentos entre grupos por trás dos manifestantes que provocaram a queda de Mubarak e as forças de segurança. Muitos dos manifestantes são parentes dos mais de 850 mortos durante a onda de protestos que derrubou o então presidente.

As famílias estão frustradas com os processos lentos contra os elementos da força de segurança que seriam os responsáveis pelas mortes durante a revolta de 18 dias que derrubou Mubarak. Manifestantes pedem também o fim do governo da junta militar no país.

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