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A polícia grega afirmou nesta segunda-feira ter interceptado uma bomba dentro de um pacote endereçado ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, após outro pacote ter explodido em uma empresa de entregas em Atenas.

"Um dos explosivos que os suspeitos estavam tentando enviar tinha como destino o presidente da República Francesa, Nicolas Sarkozy", disse um porta-voz da polícia à Reuters.

Ele disse que os outros pacotes eram endereçados às embaixadas da Bélgica, Holanda e México na capital grega. Um deles explodiu antes de ser entregue, dentro de uma empresa de correios, ferindo levemente uma funcionária. Os outros foram detonados pela polícia.

"A polícia acredita que não há ligação com a Al Qaeda. Ainda estamos investigando", disse o policial, acrescentando que dois homens foram presos, suspeitos de ligação com uma guerrilha grega de esquerda.

Segundo a polícia, a bomba que explodiu era transportada pelos suspeitos presos e estava endereçado à embaixada mexicana em Atenas.

"A bomba explodiu minutos depois que dois homens entregaram o pacote. Uma funcionária sofreu leves queimaduras", disse o policial, que não quis ser identificado.

Ele acrescentou que os suspeitos estavam usando coletes à prova de balas e portando armas.

A Grécia tem sido abalada por uma onda de ataques com explosivos, geralmente reivindicados por grupos de esquerda. As agressões começaram depois que a polícia matou um adolescente em Atenas em 2008, incitando os piores tumultos na Grécia há décadas.

Em junho, um pacote explodiu no ministério que controla a polícia, matando um dos assessores mais próximos do ministro.

Dois pacotes com explosivos foram encontrados a bordo de aviões na sexta-feira, interceptados na Grã-Bretanha e em Dubai. Ambos eram do Iêmen e endereçados a sinagogas em Chicago.

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