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O presidente do Equador, Rafael Correa, deixou o hospital em Quito, por volta das 21 horas locais (23 horas em Brasília) de quinta-feira (30), em meio a um tiroteio. Ele saiu em uma cadeira de rodas, usando máscara contra gases e sob forte esquema de segurança. Correa seguiu para o Palácio Presidencial onde apareceu na sacada, após ser resgatado por militares.

O presidente estava internado havia algumas horas porque foi agredido e atingido com bombas de gás arremessadas por policiais rebeldes. O líder foi atingido ao tentar abafar o levante no principal regimento da cidade. Já no hospital, disse que havia uma tentativa de golpe de Estado e declarou estado de exceção no país. Apesar disso, milhares de pessoas saíram às ruas da cidade para apoiar o presidente equatoriano.

Os distúrbios no Equador tiveram origem na recusa dos militares em aceitar uma reforma legal proposta por Correa para reduzir os custos do Estado. As medidas preveem a eliminação de benefícios econômicos das tropas.

Além disso, o presidente também considera a dissolução do Congresso, o que lhe permitiria governar por decreto até as próximas eleições, depois que membros do próprio partido de Correa, de esquerda, bloquearam no legislativo projetos do governante. Isso fez com que centenas de agentes das forças de segurança equatorianas saíssem às ruas da capital para protestar.

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