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O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, durante uma coletiva de imprensa na Argentina em janeiro deste ano
O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, durante uma coletiva de imprensa na Argentina em janeiro deste ano| Foto: EFE/Enrique Garcia Medina

Durante a reunião do Mercosul, realizada na terça-feira (4), o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, criticou o regime venezuelano comandado pelo ditador Nicolás Maduro. Além disso, ele também cobrou do bloco uma posição clara sobre a ditadura venezuelana, que persegue e tortura seus opositores.

“Todos aqui sabemos o que pensamos sobre o regime venezuelano. Todos temos opiniões claras”, disse o presidente uruguaio. Ele seguiu afirmando que “precisamos tentar ser objetivos. Recentemente, isso foi discutido em Brasília, em uma reunião convocada pelo presidente Lula”.

Na reunião em Brasília, Lacalle Pou ficou surpreso com as afirmações do presidente brasileiro, que chamou de “narrativas” as denúncias de tortura e perseguição que recaem sobre a ditadura de Maduro.

“Está claro que a Venezuela não vai alcançar uma democracia saudável se, quando há uma chance de eleição, uma candidata com enorme potencial como María Corina Machado é desqualificada por motivos políticos e não jurídicos”, disse Lacalle Pou, referindo-se à inabilitação de Machado ocorrida na última semana por supostas “irregularidades”.

O presidente do Uruguai cobrou do Mercosul uma posição clara sobre a ditadura de Maduro. “Alguém poderia perguntar: 'O que isso tem a ver com o Mercosul?' Bem, tem a ver porque vários blocos e associações ao redor do mundo levantaram suas vozes, e eu acredito que não estaríamos fazendo nenhum favor à democracia venezuelana e ao povo venezuelano se não levantarmos nossa voz”, afirmou Lacalle Pou.

“Acredito que o Mercosul precisa enviar um sinal claro para que o povo venezuelano possa caminhar em direção a uma democracia plena, que claramente eles não têm atualmente”, completou.

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