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O primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, convocou neste domingo (09) um comitê ministerial de urgência para analisar os intensos distúrbios entre cristãos coptas e forças de segurança que resultaram na morte de pelo menos 21 pessoas no Cairo, anunciou o porta-voz governamental, Mohammed Hegazi.

O porta-voz explicou que a reunião vai abordar "as causas e as consequências dos lamentáveis incidentes, além do que foi revelado pela imprensa". Segundo ele, o chefe de governo também convocou vários ministros de seu gabinete para a reunião.

Pouco antes, Sharaf havia garantido que o episódio "não se tratava de um confronto entre muçulmanos e cristãos, mas das tentativas de semear o caos e a discórdia".

Por meio do "Facebook", Sharaf pediu aos egípcios que não respondam "aos apelos da discórdia".

"É um fogo que queimará a todos sem fazer distinções", afirmou o chefe de Governo.

Fontes de segurança informaram à Agência Efe que 17 civis e quatro militares morreram, e que mais de 200 pessoas ficaram feridas. Os confrontos deste domingo são considerados como os mais graves no país desde as revoltas que deram fim ao regime de Hosni Mubarak, em fevereiro.

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