Ministro das Relações Exteriores do Iraque pede que separatistas curdos deixem o país
O ministro de Relações Exteriores do Iraque, Hoshiyar Zebari, pediu, nesta quinta-feira, que os separatistas curdos deixem o país o quanto antes. Embora diga não acreditar que a Turquia inicie nenhuma grande operação militar no Iraque de imediato , Zebari disse que o seu governo está "pouco à vontade" com a decisão do Parlamento turco de autorizar o início de uma incursão pelo território iraquiano em busca de membros do Partido dos Trabalhadores do Kurdistão (PKK, na sigla em ingês).
Em mais um capítulo da crescente rivalidade entre EUA e Rússia, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira que Washington deveria estabelecer uma data para retirar suas tropas do Iraque.
- É absolutamente inaceitável manter a força de ocupação do Iraque para a eternidade - alfinetou.
Putin ressaltou que concorda com Bush que as forças internacionais devam deixar o Iraque quando o país árabe puder cuidar de sua própria segurança interna, mas que o presidente da Casa Branca falha ao não estabelecer uma data.
De acordo com a versão eletrônica do jornal "Pravda", Putin afirmou que o conflito no Iraque está se tornando uma guerra contra o povo iraquiano.
Rússia e EUA também se enfrentam em duas frentes importantes. Uma delas diz respeito aos planos americanos de instalação de um escudo antimísseis na Polônia ou na República Tcheca, dois países da antiga Cortina-de-Ferro, aliada da União Soviética. Moscou reagiu ferozmente ao projeto de Washington.
Nesta quinta-feira, Putin prometeu novas armas nucleares como parte da reestruturação militar russa, e argumentou que a experiência do Iraque mostra a necessidade de que países ricos em recursos tenham defesas sólidas.
Outro debate é sobre o Irã, acusado pelo governo americano de usar um programa nuclear para desenvolver armas de destruição em massa. Esta semana, em reunião de cúpula em Teerã, Putin frisou que a República Islâmica tem objetivos pacíficos e selou um pacto com países banhados pelo Mar Cáspio que diz que nenhum deles peemitirá que seu território seja usado como base para ataque contra um outro do grupo, que inclui o Irã.
Bush comentou que a obtenção de armas nucleares pelo Irã pode levar a uma terceira guerra mundial.
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