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Autoridades quenianas detiveram oito pessoas ligadas ao ataque de militantes islâmicos a um shopping de Nairóbi no último fim de semana , mas três suspeitos foram libertados após serem interrogados, disse o ministro do Interior do Quênia, Joseph Ole Lenku, nesta sexta-feira. Integrantes do grupo militante Al Shabaab invadiram o shopping no sábado, em uma ação que durou quatro dias e resultou na morte de 67 civis e membros das forças de segurança do Quênia. O governo afirma que cinco militantes também foram mortos. O Al Shabaab disse que o ataque foi uma cobrança para que o governo do Quênia retire as tropas que foram enviadas para a Somália em 2011 para atacar o grupo, que é considerado culpado por uma série de ataques e sequestros no norte e no litoral do Quênia. O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, afirmou que não vai retirar suas tropas da Somália. "A polícia prendeu oito suspeitos, enquanto tenta descobrir o autor por trás do ataque terrorista. Três outros suspeitos foram interrogados e liberados", disse o ministro do Interior. O ministro afirmou que os suspeitos estão presos sob leis antiterrorismo, que podem mantê-los sob custódia "por longos períodos antes de apresenta-los à corte", mas não deu mais detalhes. Ele reiterou que as forças quenianas vão permanecer na Somália. A ameaça ainda não foi eliminada e, portanto, não mudamos nossa posição. Está bem claro que continuaremos agindo naquele local até que a segurança e os interesses do nosso país estejam protegidos", disse Ole Lenku. Os investigadores que buscam determinar a identidade dos agressores vasculham os escombros do shopping, que foi alvo de uma série de tiros e explosões. O ministro concluiu que as equipes estão fazendo "um bom progresso" no caso.

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