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Londres – O governo britânico prepara uma redução das tropas posicionadas no Iraque, pressionado pelos números de baixas e pelo relatório de uma comissão multilateral que alerta que só restam opções "dolorosas" às forças da coalizão. As previsões mais otimistas é de que no final de ano fiquem no Iraque apenas 1.500 dos pouco mais de 7 mil soldados do Reino Unido destacados no país.

"Cometemos o maior pecado das intervenções: ter objetivos ambiciosos demais, recriar Washington em Bagdá e recriar uma democracia de estilo ocidental em um país do Oriente Médio", disse ontem um dos presidentes do grupo, o lorde liberal-democrata Paddy Ashdown.

A comissão, com incumbência semelhante ao do Grupo de Estudo sobre o Iraque iniciado nos EUA, não fixa uma data de retirada, mas defende a saída do país árabe tão em breve como tenha concluído o treino das forças locais, independentemente da situação de segurança. Caso contrário, as milícias e os insurgentes podem determinar a retirada, disse ontem Ashdown, antigo Alto Representante para Bósnia.

O jornal "The Observer" revelou ontem que o Governo britânico já trabalha para uma retirada de tropas e deve dar detalhes da estratégia na próxima semana.

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