Os gigantes China (7,7 em RG e 1,6 em HS) e Índia (5,1 em RG e 8,8 em HS) alcançam os altos índices de restrição religiosa, mas com um paradoxo interessante. Na China, as restrições governamentais são muito superiores às hostilidades sociais. Na Índia, porém, embora o governo interfira em questões de credo, os principais ataques à liberdade religiosa provem da sociedade.
No caso chinês, o resultado está arraigado a profundas raízes históricas. "O Estado laicista reprime qualquer manifestação religiosa, com sua ação paradoxalmente facilitada pela filosofia confucionista, que ainda orienta, em grande medida, a cultura chinesa e preza o respeito à autoridade", afirma Ramalhete. Outro fator influente é a presença do comunismo no país.
"O Estado coíbe e restringe as religiões por ser oficialmente ateu e ver nelas um competidor ou, no caso do catolicismo, um ataque à independência e autodeterminação chinesa por parte do Vaticano, que é um Estado estrangeiro", completa Ramalhete.
Na Índia, a multiplicidade de religiões coexistindo no país impulsiona a formação de um sincretismo que tem por tendência eliminar as religiões "estrangeiras", como o catolicismo.
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