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Os Estados Unidos prometeram nesta sexta-feira uma ação "efetiva" contra rebeldes curdos que lançam ataques contra a Turquia a partir do norte do Iraque, mas alertaram Ancara de que uma incursão militar do país poderia desestabilizar a área.

A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, visita a Turquia em meio a um crescente sentimento anti-EUA no país. Ela classificou a grupo rebelde Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) como um "inimigo comum", mas não especificou quais medidas os EUA estão considerando contra ele.

A Turquia avisou que realizará uma grande operação militar no norte iraquiano a menos que autoridades norte-americanas e do Iraque cumpram promessas de combater os estimados 3.000 guerrilheiros que usam o território como base.

O governo turco já mobilizou 100 mil soldados para a área, apoiados por tanques, artilharia e aviões. "Estamos certamente preocupados de que qualquer coisa que possa desestabilizar o norte do Iraque não será do interesse da Turquia, não será do nosso interesse e não será do interesse dos iraquianos. Esta tem sido a razão para pedir controle", disse Rice a jornalistas viajando com ela.

"Mas entendemos a necessidade de se fazer algo efetivo contra a ameaça do PKK", afirmou, acrescentando que o grupo "é um inimigo dos Estados Unidos da mesma maneira que é um inimigo dos turcos".

Rice irá se encontrar com o chanceler turco, Ali Babacan, o presidente Abdullah Gul e o primeiro-ministro Tayyip Erdogan - este último programado para ir a Washington na próxima semana para reuniões com o presidente George W. Bush sobre o PKK.

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