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O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, fez nesta segunda-feira (7) uma extensa crítica à gestão do presidente norte-americano, o democrata Barack Obama, com relação às ameaças no Oriente Médio em discurso sobre política externa. Romney deixou o seu foco sobre a economia norte-americana para falar sobre como conduzirá a política externa caso seja eleito em 6 de novembro. O discurso permitiu que Romney expusesse seus pontos de vista sobre segurança nacional antes do debate de 16 de outubro com Obama, que incluirá uma discussão sobre política externa.

O objetivo dele foi se retratar como alguém com a estatura presidencial necessária para o palco mundial e ele tentou convencer os norte-americanos de que projetaria uma liderança forte norte-americana ao redor do mundo, mas não correria cegamente para o conflito armado.

O discurso teve a intenção reestruturar a abordagem de Romney depois das duras críticas recebidas no mês passado por politizar a morte do embaixador norte-americano na Líbia, Chris Stevens, e depois de uma viagem repleta de gafes à Grã-Bretanha, a Israel e à Polônia em julho.

Em discurso a cadetes do Instituto Militar da Virginia, Romney levantou questões sobre a política de Obama para a Líbia e o acusou de não usar a diplomacia dos Estados Unidos para influenciar acontecimentos no Irã, no Iraque, em Israel, na Síria, na Rússia e em outros lugares.

"O presidente gosta de dizer que a ‘A onda da guerra está retrocedendo' e eu quero acreditar nele tanto quanto todo mundo", afirmou Romney. "Mas quando observamos o Oriente Médio hoje...está claro que o risco de conflito na região está maior agora do que quando o presidente assumiu o governo."

Aparecendo pouco atrás do rival democrata nas pesquisas, Romney acusou Obama de buscar uma estratégia de "passividade", em vez de uma parceria com os aliados dos Estados Unidos na região. "Sei que o presidente espera por um Oriente Médio mais seguro, mais livre e mais próspero aliado com os Estados Unidos. Eu compartilho essa esperança. Mas esperança não é estratégia", afirmou ele.

O ex-governador de Massachusetts também prometeu endurecer as sanções contra o Irã para que o país desista de suas ambições nucleares e mobilizar navios de guerra na região para colocar pressão sobre o governo iraniano.

Ele também aumentaria a assistência militar a Israel, que ameaça lançar um ataque preventivo contra instalações nucleares do Irã.

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