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| Foto: JOE PENNEY/REUTERS

O grupo jihadista Frente de Libertação de Macina (FLM) assumiu a responsabilidade pelo ataque contra um hotel da capital de Mali, após o ato ter sido reivindicado pelo grupo Al-Murabitune anteriormente, e afirmou que, além dos dois agressores mortos, outros três participaram na ação.

Ataque a hotel no Mali evidencia crescimento do jihadismo africano

O ataque ao hotel de luxo Radisson, em Bamako, no Mali, nesta sexta-feira (20) – apenas uma semana depois dos massacres em Paris – pôs em evidência um fenômeno que vem crescendo a cada ano: o jihadismo africano.

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“A Frente de Libertação de Macina (FLM) reivindica o ataque contra o (hotel) Radisson em Bamako capital de Mali com a colaboração do Ansar Dine”, segundo o comunicado divulgado pelo grupo, que foi assinado por Ali Hamma, porta-voz do FLM. O grupo foi criado no início do ano e é liderado pelo líder radical Amadou Koufa.

Nesta segunda-feira (23), Mali deu início ao luto de três dias em respeito às vítimas do ataque de sexta-feira, que durou quase nove horas e deixou 21 mortos, segundo um balanço oficial.

O grupo extremista islâmico Al-Mourabitoun tinha assumido a responsabilidade pelo ataque antes do FLM através de uma gravação de áudio. O grupo disse que os dois homens foram os únicos agressores, chamados de Al-Ansari e Moadh Al-Ansari.

Enquanto isso, autoridades afirmaram que estão em busca de mais três suspeitos que possam estar envolvidos.

Na ausência de informações claras, os analistas têm especulado sobre outros possíveis motivos, incluindo o desejo de interromper o frágil processo de pacificação em Mali ou um desejo da Al-Qaeda de mostrar sua relevância em meio aos inúmeros ataques de seu rival, o Estado Islâmico.

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