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Os 22 sul-coreanos que estão sob poder dos talibãs continuam vivos, apesar de o prazo dado pelos insurgentes ter terminado às 4h30 de Brasília, disse o governador da província centro-oriental de Ghazni, Mehrajuddin Patan. Patan disse que as negociações continuam, mas que estão sendo dificultadas porque os seqüestradores - que decidiram ampliar o prazo, mas não determinaram até quando - "não estão preparados".

Um integrante da equipe de mediação que pediu para não ser identificado disse nesta sexta-feira (27) que os talibãs estão divididos em três grupos: um que só quer a libertação de insurgentes e outros dois que pedem um resgate. Patan disse ter recebido ordens dos seqüestradores de não enviar nenhum delegado para negociar até que eles peçam.

Os insurgentes enviaram na quinta-feira (26) às autoridades da província de Ghazni uma lista completa de presos rebeldes. Eles reivindicam a libertação do grupo em troca dos reféns. "Até agora, não nos chamaram para enviar nossos delegados. Estamos preparados e esperando uma resposta", afirmou o governador de Ghazni.

Os talibãs ameaçaram matar os 22 sul-coreanos às 12h (4h30 de Brasília) se não houvesse um acordo. Os seqüestradores executaram na quarta-feira passada um dos reféns, o pastor protestante Bae Hyung-kyu, de 42 anos. A expectativa era de algum anúncio após a oração das sextas-feiras, que terminou às 14h (6h30 de Brasília).

O grupo de missionários cristãos sul-coreanos foi seqüestrado há oito dias na província de Ghazni, quando viajava de Kandahar a Cabul.

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