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Violência nos EUA aumentou na pandemia| Foto: AFP

Ibrahim E. Bouaichi, 33, foi preso em outubro passado, na cidade de Alexandria, Virgínia, EUA, depois que a venezuelana Karla Domiguez o acusou de tê-la estuprado. Ele se entregou à polícia e foi indiciado por estupro, estrangulamento e sequestro, sem direito à fiança. Mas por causa da pandemia, em 9 de abril, os advogados do acusado conseguiram colocá-lo em liberdade até o julgamento após pagar uma fiança de US$ 25 mil, segundo relatou o Washington Post. Em 29 de julho, Bouaichi voltou a Alexandria e matou Domiguez a tiros, em frente ao apartamento dela, informou a polícia local.

Segundo relato oficial, policiais encontraram Bouaichi uma semana depois em Maryland e iniciaram uma perseguição que terminou quando o veículo do suspeito bateu. Os policiais que se aproximaram do carro encontraram Bouaichi com um ferimento autoinfligido por arma de fogo. Ele foi transportado para um hospital, mas morreu dias depois. Segundo o Post, pouco se sabe sobre a vítima, além do fato de que ela era venezuelana.

Desde que a pandemia de Covid-19 atingiu os Estados Unidos, advogados e ativistas das liberdade civis estão defendendo a libertação de presos para evitar que a doença se espalhe em presídios. Os advogados de Bouaichi alegaram que "o distanciamento social e medidas de desinfecção adequadas são impossíveis enquanto encarcerado.… Simplificando, o risco de contrair Covid-19 em uma prisão é extremamente óbvio".

O promotor do condado de Alexandria afirmou que, sob a lei da Virgínia, os acusados ​​de certos crimes violentos, como estupro, não são elegíveis para fiança.

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