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Cabul – Os cinco afegãos seqüestrados junto com engenheiros alemães foram executados ontem pelos talebans, afirmou o grupo radical islâmico em comunicado divulgado em seu site. Entre os mortos estaria o irmão do ex-ministro afegão de Assuntos Tribais, Arif Khan Noorzai.

Os dois reféns alemães também teriam sido mortos, um às 12h05min (4h35 de Brasília) e o outro às 13h20 (5h50 de Brasília). O Taleban, movimento radical islâmico que dominava 90% do Afeganistão até 2001, quando foram derrubados pela coalizão liderada pelos EUA, ainda oferecem violenta resistência em várias partes do país.

Os insurgentes seqüestraram na quinta-feira cerca de 20 missionários sul-coreanos, entre eles 15 mulheres, na província de Ghazni, no leste do Afeganistão. Os dois alemães haviam sido supostamente tomados como reféns na quarta-feira, na localidade vizinha de Maidan Wardak.

A chanceler alemã, Angela Merkel, rejeitou uma possível retirada das tropas. A Alemanha tem no Afeganistão 3 mil soldados, parte do contingente da Força de Assistência para a Segurança (Isaf, sob comando da Otan).

Embora tenha prometido tirar seus 200 soldados do Afeganistão ainda neste ano, a Coréia do Sul, por meio de Song Min-Soon, o ministro das Relações Exteriores, afirmou que não há a intenção de acelerar a retirada.

"O governo informou ao Parlamento no final do ano passado que o contingente de 200 soldados concluirá sua missão no Afeganistão e retornará até o final do ano", disse Song. "Começamos os preparativos para efetuar essa tarefa, mas não se pode repatriar 200 pessoas da noite para o dia." O detalhe é que os soldados sul-coreanos não estão em combate, mas foram destacados para trabalhar em atividades humanitárias.

Até ontem, os talebans mantinham em cativeiro 18 sul-coreanos seqüestrados na quinta-feira a cerca de 120 km ao sul de Cabul.

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