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Mais de 500 pessoas morreram em Gaza desde o início da operação | Reuters
Mais de 500 pessoas morreram em Gaza desde o início da operação| Foto: Reuters

Tropas de infantaria do Exército de Israel dividiram a Faixa de Gaza em duas zonas separadas neste domingo e cercaram sua maior cidade.

O avanço dos soldados teve a cobertura do poder de fogo de tanques, artilharia e aviação. Os militares israelenses já haviam avisado da estratégia de dividir o território, isolando a Cidade de Gaza no sul da área.

"O objetivo desta operação é destruir a infraestrutura de terror montada pelo Hamas", afirmou a porta-voz do Exército, Avital Leibovitch, em reportagem publicada no "Haaretz". "Estamos indo tomar algumas áreas usadas pelo Hamas", completou.

Veja a cobertura completa do conflito

Por conta dos ataques, Israel já convocou 9 mil reservistas para reforçar as tropas que estão próximas das fronteiras com Gaza.

Um israelense foi morto durante o conflito na Faixa de Gaza neste domingo, informou o Exército de Israel. O fato aconteceu durante a entrada de tropas da infantaria israelense em território palestino.

Essa é a primeira morte israelense anunciada pelo serviço militar desde o início da operação por terra contra o Hamas na Faixa de Gaza, no sábado à noite. E a notícia vem logo após o governo dizer que muitos soldados não voltariam para casa após o conflito. Mais tarde, o presidente de Israel afirmou que o país não aceitará uma trégua em Gaza neste momento.

Outros 32 israelenses ficaram feridos durante a ofensiva por terra, segundo Israel.

Desde o início dos ataques áereos israelenses na Faixa de Gaza, em 27 de dezembro, quatro israelenses foram mortos por foguetes lançados pelo Hamas contra Israel.

Desde o fim do cessar-fogo no meio de dezembro, o Hamas lançou mais de uma centena de foguetes em cidades israelenses. Neste domingo, seis pessoas ficaram feridas após 41 foguetes atingirem as cidades de Sderot e Ashdod.

O Exército israelense comunicou neste domingo que matou um outro líder do grupo extremista, Husam Hamdan, responsável pela infraestruturas dos foguetes Qassam.

Na operação terrestre, pelo menos 35 palestinos, a maioria civis, foram mortos, segundo fontes médicas.

Mais de 500 pessoas morreram em Gaza desde o início da operação.

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