UE buscará uma "resposta firme" a teste nuclear da Coreia do Norte

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A União Europeia (UE) declarou nesta terça-feira (12) que pedirá à comunidade internacional uma "resposta firme" perante o último teste nuclear realizado pela Coreia do Norte e urgiu o país asiático a "abandonar imediatamente" esse tipo de prova.

A Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Catherine Ashton, pediu para Pyongyang cooperar com a comunidade internacional, assim como suspender os testes com armas nucleares e seu programa de enriquecimento de urânio, de maneira "completa, verificável e irreversível".

"A UE trabalhará com seus membros mais importantes e com a comunidade internacional para dar uma resposta firme e única para demonstrar a Coreia do Norte que suas contínuas violações das resoluções do Conselho de Segurança da ONU têm consequências", disse Catherine em comunicado.

A alta representante também pediu à Coreia do Norte retomar os diálogos de seis lados, nas quais participavam as duas Coreias, Estados Unidos, China, Japão e Rússia, e que Pyongyang paralisou em 2008, já que Catherine considera que essa é a única via para reforçar a estabilidade regional.

Ashton, que está semana visita a sede das Nações Unidas em Nova York, assegurou em seu comunicado que estes atos constituem um "desafio flagrante" e uma "clara violação" das obrigações internacionais da Coreia do Norte de não produzir ou ensaiar com armas nucleares.

A alta representante da UE também lembrou que o Conselho de Segurança da ONU aprovou no mês passado por unanimidade uma resolução em que expressa sua preocupação com as "repetidas violações" das obrigações internacionais cometidas por Pyongyang e sua disposição a agir.

"(As violações) constituem uma séria ameaça tanto para a manutenção de uma paz duradoura na península da Coreia como para a segurança regional e internacional e a estabilidade no nordeste da Ásia", ressaltou Ashton.

O governo da Coreia do Norte realizou nesta terça-feira seu terceiro teste nuclear, depois das realizadas em 2006 e 2009, segundo informou a agência estatal norte-coreana "KCNA".