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Agentes monitoram área da loja do Walmart, onde um atirador matou ao menos 22 pessoas
Agentes monitoram área da loja do Walmart, onde um atirador matou ao menos 22 pessoas| Foto: Joel Angel Juarez | AFP

Dias depois dos tiroteios nas cidades norte-americanas de El Paso, no Texas, e Dayton, em Ohio, que deixaram mais de 30 mortos, nesta segunda-feira (5) a Venezuela e o Uruguai advertiram seus cidadãos a terem cautela quando viajam para os Estados Unidos.

O ministro das Relações Exteriores do regime chavista, Jorge Arreaza, aconselhou os cidadãos a "tomar precauções extremas ou adiar suas viagens diante da proliferação de atos de violência e crimes de ódio". O Ministério das Relações Exteriores do Uruguai alertou para o aumento da violência indiscriminada, principalmente por crimes de ódio.

O Ministério das Relações Exteriores venezuelano citou El Paso e Dayton em um comunicado. "Esses crescentes atos de violência encontraram eco e sustentação nos discursos e ações impregnados de discriminação racial e ódio contra populações migrantes proferidos e executados pela elite supremacista que detém o poder político em Washington", disse o comunicado.

O Uruguai alertou para a "posse indiscriminada de armas de fogo pela população" nos EUA, e recomendou aos viajantes não levar crianças a parques de diversão, eventos esportivos e outros lugares com multidões.

Na sexta-feira passada, o Departamento de Estado dos EUA elevou sua recomendação de viagem para o Uruguai do Nível 1 (Pratique precauções normais) para o Nível 2 (Pratique maior cautela) "devido à criminalidade". O maior aviso de viagem nos EUA é o Nível 4: não viaje.

A Venezuela, que passa por uma grave crise econômica, política e social e é um dos países mais violentos da América Latina, também já foi alvo de alertas do tipo do governo americano.

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