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John Brennan teve e-mail invadido por hackers que ameaçaram revelar os dados | Yuri Gripas - Reuters/Yuri Gripas - Reuters
John Brennan teve e-mail invadido por hackers que ameaçaram revelar os dados| Foto: Yuri Gripas - Reuters/Yuri Gripas - Reuters

O WikiLeaks e o grupo hacker Anonymous anunciaram nesta quarta-feira (21) que têm acesso aos e-mails da conta pessoal do diretor da CIA, John Brennan, e que os tornarão públicos. O grupo liderado por Julian Assange liberou a primeira leva de supostos materiais.

O FBI e a CIA investigam o caso, potencialmente muito embaraçoso para a Inteligência americana.

“AVISO: nós obtivemos o conteúdo da conta de e-mail do chefe John Brennan e logo vamos revelá-lo”, avisou o Twitter do grupo, que recebeu logo depois uma resposta do Anonymous, dizendo ter também acesso ao material.

Na primeira leva de arquivos vinculados a Brennan — que, segundo o WikiLeaks, teve materiais vazados de entre 2007 e 2009, quando trabalhou no setor privado —, ele menciona temas como política global e tortura. Uma mensagem datada de 2008 mostra detalhes de sua trajetória profissional na área de segurança.

Em 2007, um documento que é mostrado como de sua autoria dá instruções para como o novo presidente do país, que só seria eleito um ano depois, poderia lidar com o Irã em negociações.

Em outros dois e-mails de 2008, não associados a Brennan, mas fazendo parte de sua suposta conta, autoridades da Comissão de Inteligência do Senado discutem que técnicas de interrogatório deveriam ser proibidas ou evitadas.

No início desta semana, o jornal “New York Post” informou que um hacker que seria estudante americano teria obtido acesso ao material pessoal de Brennan. Segundo ele, há dados de informação governamental envolvidos. Além do embaraço às autoridades, caso seja concluído que Brennan usava material confidencial da agência em uma conta pessoal, ele pode ser punido.

O governo americano teve de lidar nos últimos anos com vários vazamentos de documentos confidenciais pelo Wikileaks, e a favorita democrata à Presidência, Hillary Clinton, sofre com um escândalo no qual ela é acusada de usar um servidor pessoal para se comunicar oficialmente enquanto era secretária de Estado.

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