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Na safra 2022-23 o Brasil deve tomar dos americanos o posto de principal exportador mundial de milho, além de manter a já consolidada liderança nos embarques de soja. A previsão é do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu relatório de fevereiro. Ambos os países devem exportar 51 milhões de toneladas de milho, com a diferença que o Brasil segue uma curva ascendente, acrescentando quase 20 milhões de toneladas ao montante exportado no ano passado (32,4 milhões), enquanto os EUA vão deixar de embarcar 20 milhões de toneladas, após eventos climáticos extremos de seca e frio. Antes, os embarques brasileiros só haviam superado os americanos na safra de 2012/13, devido a uma estiagem no hemisfério norte. Essa disputa pela “coroa do milho”, contudo, não ocorre de forma alheia às políticas ditadas em Brasília. E desde que assumiu, o novo governo tem tornado o caminho mais acidentado. Além de esvaziar atribuições do Ministério da Agricultura, repassadas para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e para o Meio Ambiente, o Planalto cancelou linhas de financiamento do BNDES e entregou o comando de áreas estratégicas para militantes pouco afeitos à agricultura comercial. Um exemplo é a Conab, que passou a ser gerida pelo ex-deputado estadual gaúcho Edegar Pretto, fortemente ligado ao MST e que já afirmou que o movimento é “referência para a classe trabalhadora do país”. Leia mais no nosso site.

Presidente do Banco Central pede paciência

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o mercado financeiro precisa ter “um pouco mais de boa vontade” com o governo de Luiz Inácio Lula Silva (PT), em um evento promovido pelo banco BTG Pactual. O afago ao governo vem em meio às críticas constantes de Lula e aliados por conta da manutenção da taxa básica de juros a 13,75% sem expectativa de baixa no curto prazo. Campos Neto reconheceu a validade dos questionamentos e diz que a autoridade monetária deveria ser mais clara sobre as razões para as decisões tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), expressando os resultados buscados no longo prazo. O presidente do Banco Central afirmou no evento que o investidor é muito apressado e que 45 dias de governo é pouco tempo ainda. Para ele, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, tem como princípio seguir um plano fiscal com disciplina. Ele declarou, ainda, que a política ambiental aliada à economia neste novo governo Lula trouxe ganhos ao Brasil e que ele próprio levantou essa bandeira no passado.

STF suspende ação que envolve Paulo Okamoto, do Instituto Lula

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a ação penal que apura supostas doações irregulares de R$ 4 milhões ao Instituto Lula, no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. O processo estava em tramitação na Justiça Federal de Brasília e envolvia o diretor do instituto, Paulo Okamoto, e o ex-ministro Antonio Palocci, entre outros. A ação apurava supostas doações da empreiteira ao instituto entre dezembro de 2013 e março de 2014 através do chamado “Setor de Operações Estruturadas” da antiga empreiteira Odebrecht. Na decisão proferida no dia 10 de fevereiro e divulgada agora, o magistrado afirma que as provas contra Okamoto foram “declaradas imprestáveis” pela Segunda Turma do STF após um pedido da defesa do diretor, que alegou que o material foi colhido em uma negociação irregular do acordo de leniência da empreiteira sem seguir critérios legais.

Prisões na Turquia

As autoridades da Turquia detiveram 64 pessoas acusadas de “fazer comentários provocativos” nas redes sociais em relação aos dois terremotos que atingiram o sudeste do país, deixando mais de 41 mil mortos em território turco e na Síria, segundo os dados oficiais mais recentes. Desse total, 17 suspeitos foram levados para a prisão e foram identificados os administradores de 531 contas nas redes sociais nas quais tais comentários foram feitos. A imprensa turca afirma que entre os detidos há pessoas que deram informações falsas nas redes sociais. Por outro lado, muitos cidadãos turcos reclamaram nas redes sociais após o terremoto sobre a ausência de ajuda e a demora das equipes de resgate. A Turquia aprovou uma polêmica lei de desinformação em outubro do ano passado que pune a disseminação de “notícias falsas” com até três anos de prisão. Os regulamentos foram criticados pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) - bem como por várias ONGs internacionais -, porque suas definições vagas e amplo escopo podem levar “a ações arbitrárias e politicamente motivadas à custa da liberdade de expressão”. As autoridades turcas também informaram que fecharam 46 páginas da internet por pedirem ajuda aos cidadãos de forma fraudulenta. O comunicado acrescenta que também foram identificadas 15 contas nas redes sociais que exigiam dinheiro dos cidadãos usando ou imitando o nome de instituições oficiais.

A opinião de Thaméa Danelon, que escreve sobre as investigações contra o ex-presidente Bolsonaro que o STF encaminhou para a primeira instância.

E a organização social que oferece cursos gratuitos com foco no empreendedorismo e gastronomia.

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