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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a Brasil Paralelo, empresa que produz documentários e promove cursos na internet, remova de sua conta no Twitter um vídeo que relembra escândalos de corrupção ocorridos durante os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pedido foi feito ao TSE pela defesa jurídica da campanha do petista e, inicialmente, havia sido negado pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino, um dos responsáveis pela fiscalização da propaganda eleitoral e relator da ação. No último dia 7, o ministro havia negado um pedido de liminar para remover o vídeo e submeteu a decisão a referendo dos demais ministros do TSE. Na sessão, por 4 votos a 3, a maioria reverteu a decisão inicial, de manter o conteúdo no ar. O vídeo agora banido pelo TSE expõe trechos de reportagens jornalísticas sobre o mensalão (de compra de apoio parlamentar), a máfia dos sanguessugas (de desvios no Ministério da Saúde) e até o caso do “dólar na cueca” (relativo a um assessor do deputado José Guimarães flagrado em 2005 com US$ 100 mil escondidos junto ao corpo no aeroporto de Congonhas). A Brasil Paralelo afirmou, em nota, que é “inacreditável que um vídeo montado com reportagens e fatos de ampla circulação nacional na grande mídia em 2004, 2005 e 2006 seja condenado à censura pelo calor da época eleitoral. O vídeo foi produzido há 5 anos, é sustentado em reportagens conhecidas e não consta nele nenhuma desinformação”.

Alexandre Cordeiro Macedo, presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), pediu que seja instaurado um inquérito contra os institutos de pesquisas eleitorais Datafolha, Ipec e Ipespe por suposto conluio e erros de prognósticos feitos no primeiro turno. Para Macedo, a ação dos institutos pode configurar crime contra a ordem econômica. O ofício foi encaminhado ao superintendente-geral do órgão, Alexandre Barreto. No documento, Macedo comparou pesquisas divulgadas pelos institutos e considerou que "as análises servem para demonstrar que é improvável que os erros individualmente cometidos sejam coincidência ou mero acaso, ou seja, que mesmo valendo-se de metodologia conhecida e supostamente segura não se espera que um instituto de pesquisa possa apresentar uma discrepância tão grande entre a sua pesquisa e a realidade, sem que haja um viés". Para ele “a discrepância das pesquisas e do resultado é tão grande que verificam-se indícios de que os erros não sejam casuísticos e sim intencionais por meio de uma ação orquestrada dos institutos de pesquisa na forma de cartel para manipular em conjunto o mercado e, em última instância, as eleições". Segundo ele, 18 dos 19 levantamentos analisados apresentaram erros acima das margens de erro determinadas. O Cade é vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O órgão é responsável por investigar acusações de prática de cartel e delegar sobre fusões, entre outras ações referentes à livre concorrência.

Indicador dos mais relevantes para a população, a inflação foi um dos assuntos explorados pelos candidatos à Presidência no primeiro turno das eleições, e pode novamente exercer papel importante nas discussões deste segundo turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL), horas após a votação, afirmou que, embora no geral o custo de vida esteja mais alto que antes da pandemia, os preços dos combustíveis e da energia estão em queda, e indicou que apostará nesses fatos para ganhar votos. Enquanto isso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fala – sem dar mais detalhes – em "coordenar a política econômica" para combater a elevação nos preços, particularmente de alimentos, combustíveis e eletricidade.

Chineses protestaram em Pequim contra o ditador Xi Jinping, três dias antes do início do 20º Congresso do Partido Comunista, no qual o líder chinês deve obter um inédito terceiro mandato. Durante a manifestação, que, segundo a CNN, foi rapidamente encerrada, gravações com mensagens contra Xi e a política de Covid-zero do governo chinês (que impõe rígidos lockdowns em regiões onde casos da doença são registrados) foram reproduzidas em alto falantes e duas faixas foram penduradas em um viaduto no noroeste da capital chinesa. “Diga não aos testes de Covid, sim à comida. Não ao confinamento, sim à liberdade. Não às mentiras, sim à dignidade. Não à Revolução Cultural, sim às reformas. Não ao grande líder, sim ao voto. Não seja escravo, seja cidadão”, era a mensagem de uma das faixas, enquanto a outra dizia “Faça greve, remova o ditador e traidor nacional Xi Jinping”. O governo chinês não se pronunciou. Mensagens sobre o assunto, como de costume, foram censuradas nas redes sociais locais.

A opinião de Lúcio Vaz, que escreve sobre os bastidores e os motivos da criação da Polícia do Judiciário.

E os projetos sociais do Santuário de Aparecida que transformam a vida de mais de 3,5 mil pessoas.

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